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UEPG amplia chances de eleger mulher para Reitoria em 2026

Foto: Divulgação/UEPG

O Conselho da Universidade Estadual de Ponta Grossa aprovou de forma pioneira e unânime, na manhã desta quinta-feira (12), a obrigatoriedade da paridade de gênero nas eleições à Reitoria, Setores de Conhecimento e indicações de cargos em comissão. A medida a a integrar o Regimento da UEPG e já será colocada em prática nas eleições de 2026. 

Na composição das chapas que concorrem à Reitoria ou às diretorias dos Setores de Conhecimento, no mínimo uma pessoa deve ser do sexo feminino. Na ocupação dos cargos em comissão, de livre nomeação pela Reitoria, a normativa também estabelece um mínimo de 50% das vagas para mulheres. Além disso, será criada uma comissão permanente de estudos e acompanhamento da política de equidade de gênero, com representação de docentes e agentes universitários.

UEPG na vanguarda

A proposta partiu da atual gestão da UEPG, encabeçada pelo professor Miguel Sanches Neto. “É um marco muito importante e uma atitude de vanguarda da instituição, que cria o equilíbrio na ocupação de cargos eletivos e de cargos nomeados pela Reitoria, cada vez mais reconhecendo o papel fundamental da mulher como liderança no serviço público e na sociedade como um todo”, comemora. “A Universidade se sente orgulhosa por ter aprovado essa modificação no seu Regimento e espera que isso seja um exemplo para que outras instituições públicas e privadas ampliem a participação feminina em cargos de liderança”, enfatiza o reitor.

As cadeiras do auditório do Edifício Fausy Chagury, onde ocorreu a reunião do Conselho Universitário, foram excepcionalmente ocupadas por muitas mulheres, para além das conselheiras. A convite da gestão da UEPG, as agentes universitárias e professoras que ocupam cargos de chefia foram convidadas a participar do momento histórico.

A reunião iniciou com um reconhecimento a uma mulher, membro do Conselho Universitário da UEPG: a primeira prefeita eleita e reeleita em Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt. Uma carta foi lida pela conselheira Eliane Rauski em homenagem à representatividade da conquista. O documento relembra a trajetória da professora graduada pela UEPG e que atuou por 25 anos como docente da instituição, além de destacar a caminhada política de Elizabeth em Ponta Grossa.

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