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Reativação de elevador em Vila Velha exigirá observação de morcegos

Foto: Claiton Luis Soares - https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Elevador_de_Furnas_%28Parque_Estadual_Vila_Velha%29.jpg

O Instituto Água e Terra (IAT) concedeu uma autorização ambiental para estudos de fauna silvestre no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa (PR). O documento ao qual o Diário dos Campos teve o autoriza a equipe técnica da empresa Soul Vila Velha S.A. a realizar atividades de monitoramento de fauna terrestre e aquática. A medida é direcionada às áreas de influência do empreendimento “Elevador do Parque Estadual de Vila Velha”, com validade até 19 de maio de 2027. O o é considerando importante para a reativação do antigo elevador de furna.

Elevador da furna de Vila Velha

O objetivo do estudo é analisar a composição e dinâmica das comunidades biológicas, incluindo quirópteros (morcegos), avifauna (aves) e invertebrados, ao longo das diferentes fases do licenciamento do empreendimento. Além disso, busca avaliar os impactos gerados pela instalação e operação do elevador sobre a fauna local.

Monitoramento

A autorização ambiental estabelece que os procedimentos metodológicos aprovados no plano de trabalho não podem ser alterados sem anuência prévia do órgão ambiental. As atividades serão conduzidas por uma equipe de especialistas, incluindo biólogos e auxiliares de campo, responsáveis por diferentes grupos de fauna.

O monitoramento será contínuo e realizado em campanhas bimestrais durante toda a etapa de Licença de Instalação. Além disso, a soltura de animais capturados deverá ser acompanhada e documentada.

Condições para a realização do estudo

A autorização impõe diversas condicionantes para garantir a segurança e eficácia do monitoramento. Entre elas, está a obrigatoriedade de encaminhar espécimes que vierem a óbito ao Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná, além da inclusão de registros fotográficos com data, horário e coordenadas geográficas.

Os resultados do monitoramento devem possibilitar comparações entre diferentes fases do projeto, considerando a sazonalidade, e contribuir para uma avaliação crítica dos impactos ambientais. Relatórios detalhados devem ser apresentados ao órgão ambiental, incluindo índices de biodiversidade e descrição do esforço amostral.

Condicionantes

Em documento publicado pelo IAT nesta semana, e ao qual o DC teve o, o Instituto Água e Terra ressalta que qualquer alteração na equipe técnica ou nos procedimentos metodológicos deve ser previamente comunicada pela empresa e aprovada. O descumprimento das condicionantes pode resultar na suspensão ou cancelamento da autorização, além da aplicação de sanções previstas na legislação ambiental vigente.

Com essa iniciativa, busca-se conciliar o desenvolvimento da infraestrutura turística com a preservação da fauna do Parque Estadual de Vila Velha, garantindo que possíveis impactos sejam minimizados e monitorados adequadamente ao longo do tempo.

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