O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan) discutiu, no dia 19, a possibilidade de prolongar a ligação entre as ruas Amazonas e Ermelino de Leão. A medida, que tem como objetivo aliviar o tráfego na Rotatória dos Tropeiros, foi sugerida pelo conselheiro Marco Moro. O diálogo ocorreu na última reunião do ano do Conselho Deliberativo do Instituto e se refere, na verdade, ao trecho denominado Rua Emílio Wagner. A medida integraria as contrapartidas solicitadas a um empreendimento que está em análise no município.
Prolongamento da Rua Emílio Wagner
A proposta surgiu em meio à análise de medidas compensatórias apresentadas pelo empreendimento responsável por obras no entorno. A ligação mencionada é considerada estratégica para as regiões Central, Estrela, Oficinas e Olarias. Seria uma forma de melhorar a fluidez do trânsito na área, e alternativa eficaz para reduzir congestionamentos. O entorno se tornou mais movimentado nos últimos anos com a instalação do Centro de Atendimento da Criança e a UBS Sady Silveira.
O referido trecho é denominado Rua Emílio Wagner desde 2000, por força da lei municipal 6.496. Àquela época, ainda não havia a ligação entre a Rua Amazonas e a Rua Jacob Holzmann, o que só foi ocorrer após 2017.
Reestruturação do tráfego
Segundo o conselheiro Juarez Alves, já está em desenvolvimento um projeto de reestruturação do trânsito na região. A ideia é abranger o trecho entre o Edifício Santos Dumont e as proximidades do Colégio Positivo. Ele destacou que a ligação entre as ruas Emílio Wagner e Ermelino de Leão já está contemplada nesse projeto maior.
Medida compensatória
O geógrafo John Goes, assessor de projetos do Iplan, sugeriu que o empreendimento em análise seja responsável por doar o projeto executivo para a obra. A sugestão foi bem recebida pelos demais conselheiros. Eles apoiaram a troca de uma medida compensatória previamente acordada — a doação de 25 árvores — pela elaboração do projeto de prolongamento da rua.
A proposta segue agora para avaliação técnica detalhada, enquanto o Conselho reforça a importância de alinhar as medidas compensatórias às necessidades urbanísticas do município.
