A Comissão Nacional de Energia Nuclear autorizou a obra de novo ‘bunker’ da Santa Casa de Ponta Grossa, que será construído no Centro de Radioterapia do Hospital. No domingo (13), o deputado federal Aliel Machado (PV) destacou nas redes sociais, no último domingo (13), a liberação da obra. A estrutura, viabilizada por meio de um investimento de R$ 8 milhões da Itaipu Binacional, abrigará um novo acelerador linear para o tratamento do câncer.
De acordo com Aliel, o projeto chega para transformar a realidade do atendimento em Ponta Grossa e nos Campos Gerais. “Essa conquista, que anunciamos ao lado do diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, representa um avanço enorme no tratamento contra o câncer na nossa região. Com tecnologia de ponta e um espaço preparado com todos os requisitos de segurança, teremos ainda mais qualidade, dignidade e esperança para quem enfrenta essa luta. Seguimos firmes, unindo forças e construindo um futuro melhor para a saúde pública”, afirmou.
O parlamentar explicou que a liberação é necessária devido à potência do equipamento de última geração e classificou a iniciativa como uma conquista histórica. “Ao todo, será um investimento de mais de R$ 20 milhões. São cerca de R$ 8 milhões da Itaipu para a construção do bunker e mais R$ 12 milhões que o ministro Padilha já nos garantiu para a compra do equipamento. Teremos aqui, no antigo Evangélico, uma referência no tratamento do câncer”, detalhou.
Bunker para o acelerador linear da Santa Casa
No último dia 31 de março, foram anunciados dois novos projetos para a Santa Casa de Ponta Grossa, viabilizados por meio de convênio com a Itaipu Binacional, com um aporte de cerca de R$ 15,8 milhões — sendo R$ 15,2 milhões destinados pela entidade e R$ 570 mil como contrapartida da Santa Casa.
Entre os projetos, estão a construção do ‘bunker’ para abrigar o novo acelerador linear e a reforma da Maternidade, que proporcionará melhor infraestrutura e conforto para os atendimentos, servindo como referência para o SUS em todo o país. A reforma também prevê a centralização do setor de Maternidade e das UTIs neonatais em um único espaço, otimizando o fluxo hospitalar.
