A reconstituição da morte do empresário Guilherme de Quadros Becher, 32 anos, realizada na sexta-feira (6), ajudou a Polícia Civil a avançar nas investigações. A informação é do delegado Luiz Gustavo Timossi, do Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial (SDP). Segundo ele, a finalização do inquérito agora depende do laudo da simulação que está sendo produzido pela Polícia Científica.
Reconstituição
Guilherme foi morto a tiros no fim do ano ado num condomínio de chácaras que fica nas proximidades da PR-151, em Ponta Grossa. A reconstituição foi comandada pela Polícia Científica e ocorreu no mesmo local do crime, com a presença de policiais civis, advogados, representantes do Ministério Público, testemunhas e do suspeito de atirar no empresário – o ex-vereador e ex-prefeito de Castro, Miguel Zahdi Neto, o Neto Fadel.
O objetivo da reconstituição é tentar revelar como, de fato, o crime aconteceu e esclarecer dúvidas levantadas durante a investigação. Após o procedimento, peritos devem elaborar um relatório detalhado com base em vídeos, fotos e depoimentos, que será encaminhado à Polícia Civil e ao Ministério Público.
Relembre o caso
Guilherme Becher, que atuava no comércio de materiais de construção em Ponta Grossa, foi assassinado a tiros no feriado da Consciência Negra (20 de novembro) do ano ado.
Segundo as investigações da Polícia Civil, Becher estaria incomodado com o barulho do quadriciclo que era utilizado por crianças na residência do vizinho, Neto Fadel.
Becher, ainda de acordo com a polícia, teria efetuado disparos em direção à casa do então vereador, que teria reagido. No dia dos fatos, o suspeito prestou depoimento na 13ª Subdivisão Policial (SDP) e foi liberado do flagrante. Na ocasião, o delegado plantonista considerou o caso como legítima defesa.