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Paraná recebe novos profissionais do programa Mais Médicos

Foto: Ilustração

Mais um grupo de médicos que concluiu o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) do Programa Mais Médicos começa a chegar a diversas cidades brasileiras. Os 407 profissionais formados no exterior, que finalizaram o MAAv no último dia 11, desembarcam em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), distribuídos por 22 estados. Entre os destinos está o Paraná, que receberá 24 médicos para atuar em 19 municípios, reforçando a atenção à saúde indígena e à população local.

MUNICÍPIOS ou DSEIQUANTIDADE DE MÉDICOS
PR/ALMIRANTE TAMANDARE1
PR/ANTONIO OLINTO1
PR/BARBOSA FERRAZ1
PR/BITURUNA1
PR/CAMPO BONITO1
PR/CORONEL VIVIDA1
PR/FOZ DO IGUAÇU3
PR/GUARAPUAVA1
PR/IPORÃ1
PR/LAPA1
PR/PIÊN2
PR/PITANGA1
PR/PONTA GROSSA1
PR/PONTAL DO PARANÁ2
PR/PRUDENTÓPOLIS1
PR/QUERÊNCIA DO NORTE2
PR/REBOUÇAS1
PR/SANTA IZABEL DO OESTE1
PR/SÃO MATEUS DO SUL1
TOTAL24

Com a chegada desses médicos, o Ministério da Saúde espera impactos positivos nas comunidades atendidas, como a ampliação do o aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), além de avanços significativos na saúde indígena. Um exemplo concreto é a diminuição das remoções de pacientes no território Yanomami.

Antes de iniciarem suas atividades, os médicos aram por um treinamento específico para atuar em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de atuação, a exemplo da malária.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Felipe Proenço, destaca a importância do programa Mais Médicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a população brasileira. “Hoje, 12 anos após a criação do programa, é possível ver como ele contribuiu para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria do o à saúde, que é justamente o papel da atenção primária: atender pessoas com problemas de saúde que poderiam se agravar e demandar hospitalização. O programa evita essas hospitalizações e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”, pontua.

Com o objetivo de assegurar a eficácia do programa e a qualidade do atendimento prestado à população, o ministério pasta acompanha de perto o desempenho dos profissionais. Um dos principais instrumentos de monitoramento é o e-SUS APS, que permite registrar e acompanhar o histórico dos pacientes, facilitando a integração entre a atenção primária e os demais níveis de cuidado.

Quase 25 mil médicos em atuação

Com a meta de alcançar 28 mil profissionais até o final de 2025, o Programa Mais Médicos já assegura assistência a mais de 64 milhões de pessoas em todo o Brasil. Atualmente, cerca de 24,9 mil médicos atuam em 4,2 mil municípios, o que corresponde a 77% do território nacional. Dentre essas cidades, 1,7 mil apresentam altos níveis de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o programa registrou um marco ao atingir o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões.

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