O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta quinta-feira (15), a destituição de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão ocorre após um recurso enviado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que havia solicitado uma apuração urgente sobre o caso.
Ação judicial
A ação judicial questiona a validade de um acordo firmado no início do ano, que encerrou disputas sobre o processo eleitoral da CBF e garantiu a permanência de Ednaldo no cargo. No entanto, denúncias apontam que a do ex-presidente Coronel Nunes no documento teria sido falsificada, o que comprometeria sua legitimidade. Um laudo pericial reforça essa suspeita.
O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, responsável pela decisão, havia solicitado o depoimento de Coronel Nunes, mas o ex-dirigente não compareceu por motivos de saúde. Diante disso, a audiência foi cancelada e, horas depois, o magistrado determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues.
Segunda destituição do presidente da CBF
Esta é a segunda vez que o TJ-RJ destitui Ednaldo do cargo. Em dezembro de 2023, ele foi afastado, mas retornou à presidência por decisão do STF. Agora, com a nova determinação, a CBF a por mais um período de instabilidade, enquanto aguarda os próximos desdobramentos do caso.