Lílian Gomes- CRP 08/17889
Creio que desde que iniciei os meus escritos para o Blog-Psicologia em Pauta, no Diário dos Campos- PG, ainda não tinha abordado essa temática.
Para ser um terapeuta familiar, é imprescindível a graduação em Psicologia. A Terapia Familiar Sistêmica é uma especialidade, é científica e poderá propiciar às famílias, possibilidades de encontrar e trabalhar questões de relacionamento, serem ouvidas, valorizadas e consigam identificar o que lhes afligem, sintomas indesejados, resolvendo conflitos com direcionamento e conciliação de interesses, para proporcionar uma melhor qualidade de vida.
“A psicoterapia, na década de 1940, seguia o modelo intrapsíquico, focada no indivíduo.” A Terapia Familiar Sistêmica caracteriza-se pela interdisciplinaridade, integrando conhecimentos de diversas áreas e abordando no grupo, no coletivo.”
É uma oportunidade de compreensão dos “padrões de comunicação que ocorrem no âmbito familiar e nos relacionamentos dos casais.”
Pode ser realizada somente com o casal, mas permite que outros elementos familiares se façam presentes, dependendo da necessidade. Deve ocorrer num ambiente acolhedor, de cordialidade e principalmente de respeito e escuta onde todos os participantes terão o mesmo lugar de escuta e de fala.
Estudos apontam e demonstram que “a família se comporta como se fosse uma unidade e essa unidade muitas vezes se desequilibra pelo comportamento de algum dos seus elementos, repercutindo em toda a sua dinâmica.” Por isso importante, esse reconhecimento e a abordagem para identificar as distorções, os conflitos geracionais, desvelar e analisar as relações interpessoais.
A terapia sistêmica vai focar na compreensão dos padrões de comunicação que se apresentam no âmbito familiar, restituindo o diálogo como instrumento de resolução de problemas. O terapeuta, pode planejar “vivências práticas” introduzindo personagens e peças lúdicas para aprofundar a análise. Pode definir junto com a família, tarefas que serão executadas no ambiente familiar, como relato do dia a dia, pontos de conflito que poderão ser anotados e trazidos em sessão.
E dessa forma, a avaliação se torna mais efetiva e com base em evidências que trazem concretamente rico material para as sessões.
Portanto, é uma prática que propicia mudanças, harmonização sem anulação, compreensão e valorização do diálogo e transparência nas relações.