No decorrer do processo terapêutico, importante se faz que o terapeuta esteja sempre alerta. Alerta do sentido de perceber se com a continuidade da terapia, o paciente não se autossabota, se consegue colocar com clareza seus valores, com relação ao seu lugar na família, no trabalho, na vida social.
E, percebendo esses valores, quanto deles o paciente gostaria de se dedicar até quantificando em graus de maior ou menor importância. Isso pode ser construído graficamente para que ambos, terapeuta e paciente percebam concretamente em quê o paciente tem se dedicado a cada uma dessas áreas e em quais gostaria de trabalhar na análise.
Encontramos essas orientações pela Terapia Cognitiva Comportamental, que se baseia em evidências e nas crenças do paciente. E, também nos leva a questionar e apontar quais ações concretas poderão ser empreendidas pelo paciente para elaborar seus sofrimentos e se aproximar das possíveis resolutivas.
Alguns de nós, reforça o lugar de vítima em que se colocou e nele, quer permanecer. Mudar dá trabalho…
E, temos coragem para fazer diferente?
Será que não estamos empurrando a vida, as divergências, os conflitos, as insatisfações com a barriga? Temos coragem de manifestar o que está nos incomodando?
Queremos realmente melhorar? Fazemos autoavaliação? Muitas vezes nos anulamos para agradar os outros, viver o propósito que “outros” definiram para nós.
E, dessa forma, “gastamos toda a nossa energia agradando os outros e nos percebemos enfraquecidos (quando percebemos…), covardes, medrosos, sem atitudes e pouco ativos/reativos e perdemos o nosso próprio objetivo”.
Será que sabemos qual o nosso propósito de vida?
Será que os nossos objetivos estão sempre sendo deixados para depois?
Estamos sendo protagonistas da nossa vida ou coadjuvante?
Pensemos!!