Lílian Gomes- CRP 08/17889
Com certeza em algum momento da vida, ouvimos que “as paredes têm ouvido.”
Atualmente, percebemos que quem ou a “ter paredes foi o ouvido.” Já notaram, que quando alguém nos fala, nem sempre “ouvimos?” Interrompemos o outro e colocamos: “comigo também” ou “isso não é nada…” E mais, em muitas situações nem somos vistos, olhados.
Que mundo é esse? Que temos as informações instantâneas de qualquer lugar e distância e estamos desconectados do aqui e agora. Como estamos olhando para a vida sem enxergar e/ou ouvir as verdades que estão evidentes e que nunca percebemos?
E também, onde ficaram as nossas metas… será que as estabelecemos? Como resgatá-las?
“Que as nossas metas não nos obriguem a ter que produzir para além da nossa capacidade de sermos minimamente saudáveis.”
E, qual o sentido de nos fecharmos ao outro? Alguns autores nos levam a questionar que “baixa autoestima pode ocasionar insegurança e ansiedade, principalmente se nas interrelações, nos comparamos.” E, quando colocamos paredes e bloqueios ao escutar o outro, estaremos bloqueando a nós mesmos, no sentido de não nos encorajarmos a nos ouvir!
“Comparar nossas fraquezas com os pontos que consideramos fortes no outro, pode levar a perder a autoconfiança ou subestimar nossas próprias possibilidades de sucesso.” Estamos preparados para nos ver por dentro e possibilitar a escuta do outro?
Necessário se faz derrubar paredes para a luz entrar. Luz essa do acolhimento, da empatia, do ouvir a nós e ao outro.