Lílian Yara de Oliveira Gomes – CRP 08/17889
Meu texto anterior abordou acerca da “Terapia” e a sua importância. Hoje me refiro aos resultados e aos “s” recebidos ao longo de mais um ano de trabalho, embora este não seja o último texto de 2024.
Os pacientes nos dão “a tônica, as respostas, as devolutivas” do processo terapêutico. E isso se faz importante para a continuidade do tratamento, para a avaliação do processo, para as reformulações e até de mudança de abordagem utilizada.
E, como é importante ter essa consciência. Não somos os “03 Ss”: sujeito-suposto-saber!
Nosso saber é delimitado pela obrigação do estudo, do aprimoramento, da supervisão e da própria terapia. O autoconhecimento do terapeuta, propicia o constante avaliar sem julgamento, sem censura, sem resposta pronta e determinada ao se deparar com as mais diversas e importantes situações existenciais trazidas pelos pacientes. É a “escuta profissional”, é o acolher das mais variadas queixas e dores “da alma”.
Na Psicoterapia, o vínculo profissional-paciente, “mediado por formas verbais e não-verbais na intervenção”, pela fala, pela linguagem, pela expressão até corporal, propiciarão melhoria do sofrimento, modificação de comportamentos, percepção de fatos e/ou evidências que analisadas poderão modificar/diminuir as consequências bem como o sofrimento.
Portanto, juntos terapeuta e paciente, após análise, poderão compreender os comportamentos e o terapeuta, poderá apontar e identificar outras formas de enfrentamento às questões que afligem o paciente e efetivamente, promover mudanças.
E como é importante ouvir: – “estou lidando melhor com as minhas perdas”; – “já não sofro tanto com as críticas”; – “meu filho(a) já não está tão agressivo”; – “aprendi a dizer não”; – “enfrentei o concurso”; – “refiz o exame de motorista”; – “aceitei os desafios”; – “compreendi melhor a minha família”.; – “ainda não consegui, mas eu chego lá”. E vamos seguindo, nos conhecendo cada vez mais…