Quando alguém tem uma ideia e toma coragem para investir, nasce uma empresa que transforma essa ideia em um produto disponível no mercado, impulsionando a economia. Assim surgem as empresas. Para garantir um ambiente seguro e produtivo, é essencial estabelecer um sistema de governo.
Por outro lado, como vivemos em sociedade, precisamos nos organizar para incentivar o empreendedorismo, ajudando as empresas a crescerem e a oferecerem impacto positivo na economia local. Ao mesmo tempo, devemos influenciar os gastos e as políticas públicas, alinhando tudo na direção da prosperidade.
A tarefa crucial da sociedade civil organizada é distinguir entre empreendedores legítimos e exploradores econômicos e políticos. Simples assim, como diria Tolstói.
Em nossa sociedade, desempenhamos um papel crucial ao incentivar o empreendedorismo. Quando investimos em ideias e transformamos essas ideias em produtos, o dinheiro nasce e começa a circular entre nós. No entanto, nossa responsabilidade social não para por aí. Devemos garantir que empreendedores e empresas gerem valor não apenas para si mesmos, mas também para a comunidade. Isso significa que o dinheiro e os bens produzidos devem beneficiar a todos, não apenas alguns privilegiados.
A imunidade gerada pelo sucesso empresarial deve ser compartilhada, permitindo que todos participem dos frutos da produção.
Além disso, nossa responsabilidade se estende à sustentabilidade. Precisamos reconhecer que o ambiente social está intrinsecamente ligado ao ambiental. Portanto, um sistema de governança democrático e isonômico deve permear nossa sociedade. Esse sistema deve promover o bem-estar social e ambiental na mesma velocidade em que produzimos bens.
Assim, ao incentivarmos o empreendedorismo, compartilharmos o valor gerado e priorizarmos a sustentabilidade, construímos uma sociedade mais equitativa e resiliente.
O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo. Formado em Filosofia e istração