Imagine um mundo onde o dinheiro não é apenas um meio de troca, mas o resultado direto da criatividade e do esforço humano. Dinheiro nasce quando alguém cria algo que desperta o interesse de outra pessoa, que por sua vez, produz algo valioso em troca. É uma dança contínua de inovação e troca, onde cada o é impulsionado pelo desejo de criar e compartilhar.
Mas a verdadeira riqueza vai além do simples ato de produzir. Ela floresce quando uma comunidade inteira se une, disposta a criar e consumir o que está sendo produzido. É a essência da prosperidade social: um ciclo virtuoso onde a cooperação e a troca constante de ideias e produtos geram um crescimento exponencial.
Neste cenário, não há mais valia isolada em mão de obra, capital, conhecimentos, processos ou ideias. A mais valia surge exclusivamente da cooperação unilateral, alimentada pelos desejos e necessidades humanas e pelo conhecimento de como satisfazê-los. É a simplicidade da interdependência humana que cria um ecossistema próspero e dinâmico.
Assim, a prosperidade não é um mistério complexo, mas uma consequência natural da colaboração e da vontade de inovar. Quando muitos se unem para produzir e adquirir, a riqueza se multiplica, criando um futuro brilhante e cheio de possibilidades.
Alguns podem chamar essa visão de idealista ou utópica, mas na verdade, ela é a essência da paz e da prosperidade. Não se trata de um sonho inalcançável, mas de uma realidade possível quando as pessoas se unem com um propósito comum. A história está repleta de exemplos de comunidades que prosperaram através da cooperação e da inovação. Portanto, acreditar nessa visão não é ser um sonhador, mas sim um realista que entende o poder da colaboração humana. O caminho é Associar. Vamos trilhar.
O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo. Formado em Filosofia e istração
